Resumo de Projetos de 2011

Resumo de projetos desenvolvidos por alunos do Colégio Estadual Monte Alverne
Período de realização: abril à setembro de 2011.
Alunos de 8ª série.
Disciplina: Ciências - Física
Professora Orientadora: Núria Meurer

Título: REAPROVEITAMENTO DE GARRAFA PET E CAIXAS DE SUCO CONCENTRADO NA CONSTRUÇÃO DE AQUECEDOR SOLAR
Alunos: Douglas Gustavo Schaefer, Gustavo Adriano Schulz e Luis Henrique Kern
Professora orientadora: Núria Meurer
Apresentação: 09/09/2011

Usamos energia elétrica na maioria dos equipamentos domésticos. Neste trabalho falamos sobre reaproveitamento de garrafa pet e caixas de suco na construção de aquecedor solar, pois buscamos uma energia alternativa para aquecer principalmente a água do chuveiro que usamos, e que é o maior consumidor de energia elétrica na nossa residência. No nosso projeto pesquisamos sobre a importância do aquecedor solar, a sua história, a energia solar, como ocorre a captação da energia solar e outras formas de captação de energia. As primeiras experiências da capacidade do sol que aquece a água foram documentadas em 1767 pelo suíço Horace Saurure, que fez experiências com uma caixa revestida com isolamento térmico. O uso da energia solar teve início durante a década de 1930. O aquecedor solar, como o próprio nome já diz, aquece a água por energia solar. Este sistema é formado basicamente por coletores solares e reservatório térmico. O aquecedor solar pode aquecer água para banho, piscina e é muito usado em indústrias. Testamos os materiais de reciclagem. A temperatura da água pode chegar a 50° graus. A metade da energia que consumimos pode ser gerada por fontes alternativas. A construção de um aquecedor solar usando apenas garrafas PET e Caixas tetra pak ajuda o meio ambiente. É com um gesto simples, como o da coleta e o aproveitamento de materiais que são descartados que conseguimos diminuir o impacto ambiental. Podemos economizar até 50% de energia elétrica usando o aquecedor construído com materiais reciclados. A sustentabilidade precisa ser constantemente repensada. Precisamos pensar em uma sociedade economicamente próspera, socialmente justa e ambientalmente responsável. Esperamos poder mostrar, através deste projeto, a importância da produção de um aquecedor solar usando material reciclável, preservando os recursos naturais, na economia de energia elétrica através de energia alternativa, e de baixo custo.

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Título: ESPELHOS QUEBRADOS
Alunas: Bruna Luiza da Cunha, Bruna Tamiris Gaertner e Maiara Evelin Soares Severo.
Professora orientadora: Núria Meurer
Apresentação: 09/09/2011

Através do projeto espelhos quebrados, verificamos que o espelho é um objeto refletor, que emite uma imagem de qualquer ângulo. Foi em cerca de 3000 a. C que o ser humano viu pela primeira vez seu reflexo na água. Porém, a partir do século XIII o homem passou a dominar as técnicas de fabricação do vidro, mas como as peças eram claras demais, não possuía uma nitidez. Então foi em Veneza que artesãos tiveram a idéia de unir o vidro e chapas de metal. No entanto, no século III a. C, o cientista e inventor grego Arquimedes teve a brilhante idéia de pegar 70 espelhos planos e refletir contra o sol e os fez convergir os raios solares sobre o barco que em poucos segundos pegou fogo. Para a fabricação dos espelhos são usados vários tipos de produtos, os principais são: a resina, a primeira camada de tinta, que protege contra alterações químicas, a segunda camada de tinta, que protege contra choques, a acamada passivadora, prata e a camada sensibilizadora, que aumenta a aderência da prata. E é a partir desses produtos que o espelho passa a formar uma reflexão. Existe o espelho plano, que tem a superfície lisa e plana, que reflete especularmente a luz, e também o espelho esférico, porém diferenciado por côncavo e convexo. O espelho côncavo é aquele que possui a superfície esférica, tendo a sua parte interna e o seu lado refletor, já o espelho convexo é um tipo de espelho cuja superfície espelhada é externa, com uma forma de concha de aço. A reflexão difusa ocorre quando raios luminosos paralelos refletem numa superfície plana e polida, sendo elas ásperas refletindo a luz em diferentes direções. Concluímos também que a imagem de um objeto, um espelho, pode ser real ou virtual, ou seja, quando são formados diante de um espelho ou atrás. Referente às superstições sobre o espelho, pensa-se que teve a ver com o mito da Grécia Antiga sobre Narciso. Depois que ele enxergou a sua imagem refletida num lago, se apaixonou por ela, mas acabou morrendo de inanição, por tentar acariciar a sua imagem pelo resto de sua vida. Conforme nossas pesquisas de campo, concluímos que a maioria dos alunos entrevistados já quebrou algum espelho, sendo que quando ele quebra, os pedaços são colocados no lixo, guardados, reutilizados e reciclados. Além disso, a maioria afirma que não acredita nas superstições que envolvem os espelhos quebrados, porém conhecem algumas delas, principalmente a de que dá 7 anos de azar. E com a entrevista feita com os especialistas, verificamos que eles trabalham a muitos anos nessa área, sendo que dificilmente ocorre a quebra dos espelhos, contudo, quando isso ocorre, os pedaços quebrados são enviados pra reciclagem. Para não jogar dinheiro fora, as pessoas podem reaproveitar os espelhos quebrados, decorando a casa, fazendo disso uma coisa barata, mas ao mesmo tempo charmosa. Realizamos um experimento com espelhos quebrados. Pegamos alguns cacos e fizemos um quadro, que além de reaproveitar o material ficou muito elegante.

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Título: APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR
Alunas: Aline Cristina Behling, Camila Metz e Tainá Laisa Werberich
Professora orientadora: Núria Meurer
Apresentação: 09/09/2011

A luz esta presente no nosso dia-a-dia. A sua utilização e seus fenômenos sempre estiveram presentes na vida do ser humano. Para enxergamos um objeto é necessário que o ambiente em que nos encontramos possua luminosidade suficiente, seja do sol ou de fontes artificiais de luz. O aproveitamento da energia gerada do Sol inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje, sem sombra de duvidas, uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do milênio. E quando se fala em energia, deve-se lembrar que o Sol é responsável pela origem de praticamente todas outras fontes de energia. Em outras palavras, as fontes de energia são derivadas da energia do Sol. Através das pesquisas foi possível identificar inúmeras possibilidades de projeção de uma casa, aproveitando a luz Solar em diferentes ambientes, mantendo arejado e limpo, livre de inúmeros fungos e bactérias. A entrevista realizada com os profissionais que trabalham na área da construção civil, nos deu mais informações sobre como construir uma casa de forma que se aproveite da melhor maneira possível a luz solar. Entre elas estão,  à cor do ambiente , os materiais mais adequados e as cores claras  para construir uma casa com o aproveitamento da luz do sol.  Além de conseguirmos identificar a importância de a luz solar nas relações da natureza, pois esta é a condição para a existência de nossas indústrias, nossos meios de transporte e até mesmo a agricultura e a vida urbana. , é a condição para a existência de nossa sociedade. A energia é de essencial importância. O nosso experimento se concentra na construção de uma miniatura de casa que aproveite da melhor possível a luminosidade do sol. Janelas grandes, cor clara e teto solar são algumas das alternativas para economizar energia elétrica durante o dia. Essa miniatura de casa representa uma construção simples, onde os ambientes como a cozinha, quarto, lavanderia. Banheiro e sala possuem janelas que permitem durante o dia a entrada da luz solar, sendo desta forma, não necessário o uso de luz artificial para iluminar os ambientes e permitir a livre circulação de pessoas.

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Título: ENERGIA POR ATRAÇÃO MAGNÉTICA
Alunos: Ana Luiza Pilz, Letícia Carolina Barbian e Luciano Daniel Camara
Professora orientadora: Núria Meurer
Apresentado em 09/09/2011.

A relação que existe entre a eletricidade e o magnetismo vem da teoria desenvolvida por James Maxwell. Quando se associa a imãs, pode se resultar em uma força eletromagnética. Temos como objetivos pesquisar um pouco mais sobre eletricidade e imãs, assim como entender o que a força eletromagnética tem a ver com quase todos os fenômenos físicos e a relação que existe entre a eletricidade e o magnetismo. Além disso, realizaremos um experimento e uma entrevista. Justificamos a escolha deste assunto, para entendermos a força que o campo eletromagnético exerce sobre cargas elétricas. Foi a partir da descoberta realizada pelo físico dinamarquês Hans Christian Oersted de que toda corrente elétrica gera um campo magnético, que ocorreu o desenvolvimento da eletricidade prática. O magnetismo foi se desenvolvendo, mas não se suspeitava que tivesse alguma relação com a eletricidade. Foi no início do séc. XIX que se observou uma íntima relação entre esses fenômenos. O elemento básico da corrente elétrica é o portador de carga-elétrica – elétrons nos sólidos e elétrons ou íons nos positivos ou negativos nos líquidos e gases. Esses portadores constituem uma parcela ínfima da estrutura do material condutor no qual se localizam e tem um movimento espontâneo, que, além de muito irregular, resulta em um movimento médio nulo. Na antiguidade se usavam pedras para atrair pedaços de ferro. Essas pedras possuíam óxido de ferro e eram denominadas magnetita. Elas eram encontradas na Turquia, mas foi mais tarde que foi descoberta a possibilidade de fabricar imãs artificiais. Foi graças ao inglês Michael Faraday que podemos, por exemplo, produzir energia elétrica em usinas hidrelétricas, reproduzir sons em fitas de áudio e vídeo, entre outros. O imã é feito de material ferromático e possui dois pólos: o pólo norte e o pólo sul. Em sua volta gera um campo magnético e se dividirmos esse imã ao meio, obteremos outros dois imãs menores. A força eletromagnética acontece quando duas cargas elétricas estão em movimento, conseqüentemente acontecendo à atração e a repulsão dos pólos dos imãs. Todos os fenômenos físicos, exceto a gravidade, possuem cargas elétricas, havendo interações entre os átomos que são regidos pelo eletromagnetismo.

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Título: TELÉGRAFO X COMUNICAÇÃO
Alunas: Martina Helena Sulzbacher, Daniela Beatriz Sulzbacher e Larissa Daniela Kappaunn
Professora orientadora: Núria Meurer
Apresentação: 09/09/2011

O Telégrafo é um sistema concebido para transmitir mensagens de um ponto para outro, em grandes distâncias, utilizando códigos para a rápida e confiável transmissão. As mensagens eram transmitidas através de um sistema composto por fios. Este foi o principal sistema de comunicação a longa distância nos séculos XIX e começo do século XX. Foi muito utilizado por indústrias, governos e até mesmo pelas forças armadas de diversos países em momentos de guerra. Com o surgimento e disseminação do telefone, principalmente na primeira metade do século XX, o telégrafo foi sendo deixado de lado. Atualmente o código Morse é usado para comunicações de longa distância, mas até esta utilidade devido às novas tecnologias tem tendência a desaparecer. Samuel Finley Breese Morse foi o inventor do Código que ainda hoje tem o seu nome, Morse. Para produzir energia elétrica é necessário o consumo de uma forma de energia qualquer. Na época de Faraday, somente a energia química, obtida das pilhas e baterias, era transformada em energia elétrica. No entanto, a geração de energia elétrica para alimentar as grandes indústrias, através desse método não era adequada. No estudo do eletromagnetismo é possível ver que a corrente elétrica, além de produzir efeitos no próprio fio, afeta também o espaço ao redor dele, ou seja, a corrente elétrica faz surgir um campo magnético ao redor do fio condutor de eletricidade. Uma significativa evolução na comunicação à distância foi à invenção de um sistema visual que se denominava telégrafo. Tal processo foi desenvolvido por um engenheiro francês. Este sistema consistia em transmitir letras, palavras e frases através de um código visualizado a partir de três réguas de madeira articulada colocadas na parte alta de um poste ou edifício. Um destes telégrafos óticos de semáforos esteve instalado no alto das Torres de São Sulpício em Paris e foi usado para transmitir as notícias das campanhas napoleônicas. Estes processos óticos de comunicação estavam obviamente dependentes das condições naturais de visibilidade. Porém o telégrafo propriamente dito só foi possível mediante avanços nas áreas da eletricidade e do magnetismo. Nossos objetivos eram conhecer como funciona um telégrafo; como surgiu; pesquisar a relação do telégrafo com meios de comunicação; realizar um experimento e entrevistar profissionais. Buscamos fazer uma entrevista com os profissionais que trabalham com estes meios de comunicação todos os dias. Concluímos através das pesquisas, entrevistas e realização do experimento que o telégrafo é o equipamento que deu origem as comunicações tecnológicas, facilitando a comunicação entre as pessoas.

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Título: VERIFICANDO A PRESSÃO DE FLUIDOS COM DENSIDADES DIFERENTES
Alunos: Emanuel Luís Christmann, Jonathan Kroth e Marcelo Miguel Pilz .
Professora Orientadora: Núria Meurer

Fluído é uma substância que, submetida a uma força de acordo com a posição, pode modificar continuamente. Justificamos a escolha deste assunto, pois fluídos são substâncias muito usados em nosso dia-a-dia e às vezes nem percebemos. Temos como objetivos averiguar o que são fluídos, conhecer sua história, e saber como as mudanças de pressão deformam os objetos, além de criar um experimento para identificar as diferentes densidades dos fluídos e pressão que sofrem e realizar uma entrevista com um profissional da área. Fluídos são partículas que exercem pressão no recipiente que os contem. No momento em que uma injeção é aplicada no braço de alguma pessoa, o acréscimo de pressão exercido na superfície das partículas do medicamento líquido, dentro do êmbolo, transmite-se através das demais e ultrapassa a extremidade da agulha. Nos sólidos, as partículas constituintes estão na rede cristalina ou molécula das matérias e não apresentam movimento relativo significativo. São chamados corpos rígidos, ou seja, apresentam forma e volume definidos. A história da mecânica dos fluídos ocorreu da união da pesquisa analítica dos séculos XIX e XX, com o vasto conhecimento empírico e experimental sobre hidráulica que o homem vem armazenando ao logo dos anos. A nossa atmosfera é composta de gases que são classificados como fluídos assim como os líquidos, pois fluem. Apesar de terem a mesma classificação dos líquidos há uma diferença entre eles. A pressão atmosférica que é causada pelo peso do ar e como nosso corpo possui uma pressão interna, esta se equilibra com a pressão atmosférica na qual sua resultante é nula. Por isso não sentimos esse peso no fundo do oceano de ar. Há instrumentos para medir essa pressão, chamada de barômetro. Através do experimento verificamos que o mesmo serve para verificar as diferentes densidades dos fluídos. Conforme o entrevistado, nós seres humanos trabalhamos diariamente com vários tipos de fluídos e necessitamos deles para nossa sobrevivência. O fluído líquido é quando está na fase líquida, ou seja, na forma de água e o estado gasoso é quando essa água é aquecida a certa temperatura. Podemos identificá-los através do olhar, pela conseqüência que ela pode ter e também através da cor.