COLÉGIO ESTADUAL MONTE ALVERNE
PROJETO LEITURA: ´´ UM NOVO OLHAR... ´´
XII SEMINÁRIO
A
ENERGIA EÓLICA COMO ENERGIA ELÉTRICA ALTERNATIVA
Bruna Cristine Christmann
Daiane dos Santos
Tatiani Cristine Gass
8ªA/ Ensino Fundamental
Orientadoras: Núria Meurer e Márcia
H.H. Rabuske
Monte Alverne, outubro de 2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A energia eólica
é a energia produzida pelo vento, captada com a ajuda de aerogeradores e que
pode ser aproveitada diretamente ou ser transformada em outros tipos de
energia, como, por exemplo, a energia elétrica. Ela é uma alternativa às
energias que utilizam combustíveis fósseis, além de ser uma fonte renovável, ou
seja, não se esgota.
Objetivo
geral
Construir um experimento
demonstrando como podemos obter energia elétrica através do vento e como ela
chega às residências, tendo como fonte de eletricidade a energia eólica.
Objetivos
específicos
#
Pesquisar o que é a energia eólica e
como se obtém a mesma;
#
Entender como ela é armazenada;
#
Analisar as vantagens e as desvantagens da energia gerada a partir dos ventos;
# Saber um pouco mais
sobre o Parque Eólico de Osório - RS
#
Construir um experimento mostrando como a energia eólica é transformada em
elétrica, fazendo, com que ascendam lâmpadas; e,
#
Realizar uma entrevista com alunos do ensino médio do Colégio Estadual Monte
Alverne e uma com um profissional da aérea da física.
Justificativa
Decidimos
estudar sobre este assunto, pois temos interesse em descobrir como se pode
obter energia elétrica através do vento, além de querermos informar às pessoas
que existem formas mais sustentáveis de energia, que mesmo um pouco mais caras
trazem muitos benefícios.
1. Referencial teórico
1.1. História
Conforme o site http://pedesenvolvimento.com/2009/07/15/historia-da-energia-eolica-e-suas-utilizacoes/,
o primeiro registro histórico da utilização da energia eólica para bombeamento
de água e moagem de grãos através de cata-ventos é proveniente da Pérsia , por
volta de 200A.c. Acredita-se, todavia,
que antes da invenção dos cata-ventos na Pérsia, a China (por volta de 2000A.c.)
e o Império Babilônico (por volta de 1700A.c.) já utilizavam cata-ventos
rústicos para a irrigação.
A
introdução dos cata-ventos na Europa deu-se, principalmente, no retorno das
Cruzadas há 900 anos. Os cata-ventos foram largamente utilizados e seu
desenvolvimento bem documentado. As maquinas primitivas persistiram até o sec.
XII, quando começaram a ser utilizados moinhos de eixo horizontal na
Inglaterra, França e Holanda, entre outros países.
Além
do bombeamento de água, os moinhos de vento na Holanda tiveram uma grande
variedade de aplicações. O primeiro moinho de vento utilizado para a produção
de óleos vegetais foi construído em 1586. Com o surgimento da imprensa e o
rápido crescimento da demanda pelo papel, foi construído em 1586, o primeiro
moinho de vento para a fabricação de papel.
Ao
final do séc. XVI surgiram moinhos de vento para acionar cerrarias para
processar madeiras provenientes do Mar Báltico. Em meados do séc. XIX
aproximadamente 9.000 moinhos de vento existiam em pleno funcionamento na Holanda,
cerca de 3000 na Bélgica, 10000 na Inglaterra e cerca de 650 na França.
A
utilização de cata-ventos de múltiplas pás destinados ao bombeamento de água
desenvolveu-se de forma efetiva, em diversos países, principalmente nas áreas
rurais. Acredita-se que desde a segunda metade do séc. XX mais de seis milhões
de cata-ventos já teriam sido fabricados e instalados somente nos Estados
Unidos.
O
inicio da adaptação dos cata-ventos para a geração de energia elétrica teve
início no final do séc. XIX. Em 1888,
Charles F. Bruch, um industrial voltado para a eletrização em campo, ergueu na
cidade de Cleveland, Ohio, o primeiro cata-vento voltado para a geração da
energia elétrica. Tratava-se de um cata-vento que fornecia 12KW em corrente
contínua para carregamento de baterias as quais eram destinadas,
sobretudo, para o fornecimento de
energia para 350 lâmpadas incandescentes.
Bruch utilizou-se da configuração de um moinho para construir o seu
invento. A roda principal com 144 pás tinha 17 m de diâmetro em uma torre
de 18m de altura. Todo o sistema era sustentado por um tubo metálico central de
36cm de diâmetro que possibilitava o giro de todo o sistema acompanhando,
assim, o vento predominante. Este sistema esteve em operação por 20 anos sendo
desativado em 1908. Sem dúvida o cata-vento de Bruch foi um marco na utilização
dos cata-ventos para a geração de energia elétrica. Um dos primeiros passos
para o desenvolvimento de turbinas eólicas de grande porte para aplicações
elétricas foi dado na Rússia em 1931. O aerogerador Balaclava (assim chamado)
era um modelo avançado de 100KW conectado, por uma linha de transmissão de 6,3
KW de 30 km
a uma usina termelétrica de 20 MW. Essa foi a primeira tentativa bem sucedida
de se conectar um aerogerador de corrente alternada com uma usina termelétrica.
A energia medida foi de 280.000KW/ano. Após o desenvolvimento deste modelo
foram projetados outros ambiciosos modelos de 1MW E 5MW.
A Segunda Guerra Mundial contribuiu para o
desenvolvimento de aerogeradores de médio e grande porte uma vez que os países
em geral empenhavam grandes esforços no sentido de economizar combustíveis
fósseis. Os Estados Unidos desenvolveram um projeto de construção do maior
aerogerador até então projetado. Tratava-se do aerogerador Smith-Putman cujo modelo
apresentava 53.3m de altura e duas pás de aço com 16 toneladas. Na geração
elétrica foi utilizado um gerador síncrono de 1250KW com rotação constante de
28rpm, que funcionava em corrente alternada, conectado diretamente a rede
elétrica local. Esse aerogerador iniciou seu funcionamento em 10 de outubro de
1941, em uma colina de Vermont chamada Grandpa’s Knob. Em março de
1945, após quatro anos de operação intermitente, uma das suas pás (que eram
metálicas) quebrou-se por fadiga.
Durante
o período entre 1955 e 1968 a
Alemanha construiu e operou um aerogerador com o maior numero de inovações
tecnológicas na época. Os modelos tecnológicos desse modelo persistem até hoje
na concepção dos modelos atuais mostrando o seu sucesso na operação. Tratava-se
de um aerogerador de 34m de diâmetros, operando com potência de 100KW, a ventos
de 8m/s. operou por mais de 4000h entre 1957 e 1968. As pás, por serem feitas
de materiais compostos, aliviaram os esforços em rolamentos diminuindo assim os
problemas de fadiga.
1.2. Definição
De acordo com o
site WWW.slideshare.net/pedropeixoto76/energia-elica
a energia eólica é a energia produzida pelo vento, captada com a ajuda de
aerogeradores e que pode ser aproveitada diretamente ou ser transformada em
outros tipos de energia, como, por exemplo, a energia elétrica.
Esta
forma de energia é uma alternativa às energias que utilizam combustíveis
fósseis como, por exemplo, o carvão e o petróleo. A energia eólica é hoje
considerada uma das mais promissoras fontes naturais, principalmente porque é
renovável, ou seja, não se esgota. Atualmente ela é uma das energias
alternativas mais desenvolvidas em todo o mundo, mas principalmente na Europa.
Segundo o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_e%C3%B3lico um parque eólico ou usina eólica (brasileiro) é um espaço, terrestre ou
marítimo, onde estão concentrados vários aerogeradores destinados a
transformar energia eólica em energia elétrica.
Para a construção
desses parques é necessário, dependendo do entendimento do órgão ambiental
estadual, a realização de EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), pois
a sua má localização pode causar impactos negativos como a morte de aves e a
poluição sonora, já que as hélices produzem um zumbido constante. Os
fabricantes, no entanto, alegam que os modelos mais recentes não geram mais
ruído que o próprio vento que faz girar as turbinas, por não usarem mais
engrenagens no acoplamento entre a turbina e o gerador.
1.4. Funcionamento
Segundo
o site http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-eolica.htm
a turbina de energia eólica mais simples consiste em três partes principais:
• Pás do rotor: as pás são, basicamente, as velas do sistema. Em sua forma mais
simples, atuam como barreiras para o vento. Quando o vento força as pás a se
mover, transfere parte de sua energia para o rotor;
• Eixo: o eixo da turbina eólica é conectado ao cubo do rotor. Quando o
rotor gira, o eixo gira junto. Desse modo, o rotor transfere sua energia
mecânica rotacional para o eixo, que está conectado a um gerador elétrico na
outra extremidade;
• Gerador: na essência, um gerador é um dispositivo bastante simples, que usa
as propriedades da indução
eletromagnética para produzir tensão elétrica - uma diferença de potencial
elétrico. A tensão é, essencialmente, "pressão" elétrica: ela é a
força que move a eletricidade ou corrente elétrica de um ponto para outro.
Assim, a geração de tensão é, de fato, geração de corrente. Um gerador simples
consiste em ímãs e um condutor. O condutor é um fio enrolado na forma de
bobina. Dentro do gerador, o eixo se conecta a um conjunto de imãs permanentes
que circunda a bobina. Na indução eletromagnética, se você tem um condutor
circundado por imãs e uma dessas partes estiver girando em relação à outra,
estará induzindo tensão no condutor. Quando o rotor gira o eixo, este gira o
conjunto de imãs que, por sua vez, gera tensão na bobina. Essa tensão induz a
circulação de corrente elétrica (geralmente corrente alternada) através das
linhas de energia elétrica para distribuição.
Entretanto
segundo o site http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-eolica1.htm
quando se trata de turbinas eólicas
modernas, há dois projetos principais: as de eixo horizontal e as de eixo
vertical. Turbinas eólicas de eixo vertical (TEEVs) são bastante raras. A única em
produção comercial atualmente é a turbina Darrieus, que se parece um pouco com
uma batedeira de ovos.
Em uma
TEEV, o eixo é montado na vertical, perpendicular ao solo.
Como as TEEVs estão permanentemente alinhadas com o vento (ao contrário das de
eixo horizontal), nenhum ajuste é necessário quando a direção do vento muda.
Entretanto, uma TEEV não pode começar a se mover por si mesma: ela precisa de
um impulso de seu sistema elétrico para dar partida. Em vez de uma torre, ela
geralmente usa cabos de amarração para sustentação, pois assim a elevação do
rotor é menor. Como menor elevação significa menor velocidade do vento devido à
interferência do solo, as TEEVs geralmente são menos eficientes que as TEEHs.
Como vantagem, todos os equipamentos se encontram ao nível do solo para
facilidade de instalação e serviços. Mas isso significa uma área de base maior
para a turbina, o que é uma grande desvantagem em áreas de cultivo.
As
TEEVs podem ser usadas para turbinas de pequena escala e para o bombeamento de
água em áreas rurais, mas todas as turbinas de escala de geração pública
produzidas comercialmente são turbinas eólicas de eixo horizontal (TEEHs).
Como o nome indica, o eixo da TEEH é montado
horizontalmente, paralelo ao solo. As TEEHs precisam se alinhar constantemente
com o vento, usando um mecanismo de ajuste. O sistema de ajuste padrão
consiste de motores elétricos e caixas de engrenagens que movem todo o
rotor para a esquerda ou direita em pequenos incrementos. O controlador
eletrônico da turbina lê a posição de um dispositivo cata-vento (mecânico ou
eletrônico) e ajusta a posição do rotor para capturar o máximo de energia
eólica disponível. As TEEHs usam uma torre para elevar os componentes da
turbina a uma altura ideal para a velocidade do vento (e para que as pás possam
ficar longe do solo) e ocupam muito pouco espaço no solo, já que todos os
componentes estão a até 80
metros de altura.
Componentes
de uma grande TEEH:
• Pás do rotor: capturam a energia do
vento e a convertem em energia rotacional no eixo;
• Eixo: transfere a energia rotacional para o
gerador;
• Nacele: é a carcaça que abriga:
• Caixa de engrenagens: aumenta a velocidade
do eixo entre o cubo do rotor e o gerador;
• Unidade de controle eletrônico: monitora
o sistema, desliga a turbina em caso de mau funcionamento e controla o
mecanismo de ajuste para alinhamento da turbina com o vento;
• Controlador: move o rotor para
alinhá-lo com a direção do vento;
• Freios: detêm a rotação do eixo em caso de
sobrecarga de energia ou falha no sistema.
• Torre: sustenta o rotor e a nacele, além de
erguer todo o conjunto a uma altura onde as pás possam girar com
segurança e distantes do solo;
• Equipamentos elétricos: transmitem a
eletricidade do gerador através da torre e controlam os diversos elementos de
segurança da turbina.
Ao contrário do antigo
projeto de moinho de vento holandês, que dependia muito da força do vento
para colocar as pás em movimento, as turbinas modernas usam princípios aerodinâmicos mais
sofisticados para capturar a energia do vento com mais eficácia. As duas forças
aerodinâmicas principais que atuam sobre os rotores da turbina eólica são o empuxo, que atua
perpendicularmente ao fluxo do vento, e o arrasto, que atua paralelamente ao
fluxo do vento.
As
pás da turbina têm uma forma parecida com asas de avião: elas usam um desenho de aerofólio. Em um aerofólio, uma das
superfícies da pá é um pouco arredondada, enquanto a outra é relativamente
plana. O empuxo é um fenômeno bastante complexo e pode de fato exigir
pós-graduação em matemática ou física para ser completamente entendido. Mas,
simplificando, quando o vento se desloca sobre uma face arredondada e a favor
da pá, ele precisa se mover mais rápido para atingir a outra extremidade da pá
a tempo de encontrar o vento que se desloca ao longo da face plana e
contra a pá (voltada na direção de onde sopra o vento). Como o ar que
se move mais rápido tende a se elevar na atmosfera, a superfície curvada e
contra o vento gera um bolsão de baixa pressão acima dela. A área de baixa
pressão puxa a pá na direção a favor do vento, um efeito conhecido como
"empuxo". Na direção contra o vento da pá, o vento se move mais
devagar e cria uma área de pressão mais elevada que empurra a pá, tentando
diminuir sua velocidade. Como no desenho de uma asa de avião, uma alta relação
de empuxo/arrasto é essencial no projeto de uma pá de turbina eficiente. As pás
da turbina são torcidas, de modo que elas possam sempre apresentar um ângulo
que tire vantagem da relação ideal da força de empuxo/arrasto.
A aerodinâmica não
é a única consideração de projeto em jogo na criação de uma turbina eólica
eficaz. O tamanho importa:
quanto maiores as pás da turbina (e, portanto, quanto maior o diâmetro do
rotor), mais energia uma turbina pode capturar do vento e maior a capacidade de
geração de energia elétrica. Falando de modo geral, dobrar o diâmetro do rotor
quadruplica a produção de energia. Em alguns casos, entretanto, em uma área de
menor velocidade do vento, um rotor de menor diâmetro pode acabar produzindo
mais energia do que um rotor maior. Isso ocorre porque uma estrutura
menor consome menos energia do vento para girar o gerador menor, de modo que a
turbina pode operar a plena capacidade quase o tempo todo. A altura da torre também
é um fator importante na capacidade de produção. Quanto mais alta a turbina,
mais energia ela pode capturar, visto que a velocidade do vento aumenta com a
altura (o atrito com o solo e os objetos ao nível do solo interrompem o fluxo
do vento). Os cientistas estimam um aumento de 12% na velocidade do vento cada
vez que se dobra a elevação.
Para calcular a
real quantidade de potência que uma turbina pode gerar a partir do vento, você
precisa conhecer a velocidade do vento no local da turbina e a capacidade
nominal da turbina. A maioria das turbinas grandes produz sua potência máxima
com velocidades do vento ao redor de 15 m/s (54 km/h). Considerando
velocidades do vento estáveis, é o diâmetro do rotor que determina a
quantidade de energia que uma turbina pode gerar. Tenha em mente que, à
medida que o diâmetro de um rotor aumenta, a altura da torre também aumenta, o
que significa maior acesso a ventos mais rápidos.
A 54 km/h,
a maioria das grandes turbinas gera sua capacidade nominal de potência, e a 72 km/h (20 m/s), a maioria
das grandes turbinas se desliga. Existem diversos sistemas de segurança que podem desligar a turbina se
a velocidade do vento ameaçar a estrutura, incluindo um simples sensor de
vibração usado em algumas turbinas, que consiste basicamente de uma esfera
metálica presa a uma corrente e equilibrada sobre um minúsculo pedestal. Se a
turbina começar a vibrar acima de um certo limite, a esfera cai do pedestal e
puxa a corrente, ativando o mecanismo de desligamento.
Provavelmente, o sistema de segurança mais comumente ativado em uma
turbina é o sistema de
"frenagem", que é ativado por velocidades do vento acima do
limite. Esse arranjo usa um sistema de controle de potência que,
essencialmente, aciona os freios quando a velocidade do vento se eleva em
demasia e depois "libera os freios" quando o vento diminui
abaixo de 72 km/h.
Os modernos projetos de grandes turbinas usam diversos tipos diferentes de
sistemas de frenagem.
• Controle de passo: o controlador eletrônico da turbina monitora a geração de
potência. Com velocidades do vento acima de 72 km/h, a geração de
potência será excessiva, a ponto de o controlador ordenar que as pás alterem
seu passo de modo que fiquem desalinhadas com o vento. Isto diminui a rotação
das pás. Os sistemas de controle de passo requerem que o ângulo de montagem das
pás (no rotor) seja ajustável.
• Controle passivo de perda de eficiência
aerodinâmica: as pás são montadas no rotor em um ângulo
fixo, mas são projetadas de modo que a torção das próprias pás aplique a
frenagem quando o vento for excessivo. As pás estão dispostas em ângulo, assim
os ventos acima de certa velocidade causarão turbulência no lado
contrário da pá, induzindo à perda da eficiência aerodinâmica. Em termos
simples, a perda da eficiência aerodinâmica ocorre quando o ângulo da pá
voltado para a chegada do vento se torna tão acentuado que começa a eliminar a
força de empuxo, diminuindo a velocidade das pás.
• Controle ativo de perda de eficiência
aerodinâmica: as pás neste tipo de sistema de controle de
potência possuem passo variável, como as pás do sistema de controle de passo.
Um sistema ativo de perda de eficiência aerodinâmica lê a geração de potência
do mesmo modo que um sistema de passo controlado, mas em vez de mudar o passo
das pás para desalinhá-las com o vento, ele as altera para gerar perda de
eficiência aerodinâmica.
1.5. Formação do vento
Conforme LUCCI (2002)
como o sol e a água, o vento também é um recurso energético abundante na
natureza. Quando imenso e regular pode ser utilizado para produzir energia a
preços relativamente competitivos.
De acordo com ANGELO,
FAVALLI e PESSÔA (2011) a formação do vento ocorre da seguinte maneira: A luz
solar aquece a superfície terrestre, que, por sua vez, fornece calor para a
camada de ar mais próxima a ela, aquecendo-a. O ar aquecido, que se encontrava
próximo à superfície terrestre, torna-se menos denso que o ar não aquecido de
camadas superiores, e sobe. O ar não aquecido que se encontrava em camadas
superiores da atmosfera, desce, ocupando o lugar do ar aquecido que subiu. Este
ciclo se repete indefinidamente. O movimento de subida do ar aquecido e descido
do ar não aquecido é que forma o vento.
1.6. Armazenamento da energia
Conforme o site http://www.infoescola.com/energia/armazenamento-da-energia-eletrica-energia-eolica/ a energia eólica pode ser
convertida em diversas outras formas de energia através de aerogeradores ou
aeromotores que podem atuar em conjunto com outros sistemas. Essa diferenciação
entre “aerogeradores” e “aeromotores” é feita pelo tipo de energia que será
produzida, ou convertida, pela turbina eólica para uso final: se for gerada
algum tipo de energia mecânica, dizemos que é um aeromotor, se for gerada
energia elétrica, dizemos que é um aerogerador.
Entretanto, a energia dos ventos não é constante (em alguns períodos do
ano venta muito, em outras quase não há ventos) por isso, quando a demanda por
energia é constante, é necessário utilizar mecanismos para armazenar, de forma indireta, a energia
dos ventos, ou seja, a energia gerada na forma elétrica ou mecânica. Assim, nas
ocasiões em que a produção de energia pelas turbinas for maior que a demanda
pode-se armazenar o excedente para usar quando a situação se inverter. Digamos
que esta seja uma forma de não “desperdiçar” a energia produzida.
Podemos dividir as formas de armazenamento indireto da energia eólica em
dois grupos: mecânicas e elétricas. A diferença entre ambas, é que na primeira
são utilizados mecanismos que usam forças de natureza mecânica para realizar o armazenamento e, na segunda, é usado o
excedente da eletricidade gerada pela turbina para acionar os mecanismos de
armazenamento.
No caso da energia elétrica temos o inconveniente de que ela não pode
ser armazenada como “energia elétrica”. Então são usados alguns mecanismos para
armazená-la sob outras formas. Veja a seguir os mecanismos mais utilizados e
alguns exemplos de como podem armazenar energia:
- Bateria: a bateria é um conjunto de células eletroquímicas capazes de armazenar a energia eólica – elétrica sob a forma de energia
química. Existem basicamente dois tipos de baterias eletroquímicas: as
recarregáveis e as não-recarregáveis. As baterias recarregáveis são aquelas
onde é possível reverter as reações de oxidação-redução dos componentes
químicos da bateria para que se possa gerar energia novamente; e as
não-recarregáveis, são aquelas onde não é possível (ou é muito difícil)
reverter a reação. As primeiras é que são usadas para o armazenamento da
energia eólica (elétrica), pois, uma vez que a bateria foi usada pode-se
recarregá-la usando o excedente produzido pela turbina.
- Geração de H2: a energia eólica – elétrica pode ser convertida e
depois armazenada sob a forma de energia química do hidrogênio. A conversão se dá pelo processo de eletrólise da água, quando as moléculas de água são separadas, pela ação de corrente
elétrica, em átomos de hidrogênio e oxigênio e liberam energia. O hidrogênio,
então, poderá ser armazenado para posterior utilização em células combustíveis
(que recombinam o oxigênio do ar com o hidrogênio para gerar eletricidade) de
três formas diferentes: comprimido e engarrafado, liquefeito e armazenado em
garrafas isoladas termicamente ou absorvido em hidratos metálicos.
- Calor: o armazenamento do excedente da energia eólica – elétrica sob a
forma de calor (energia térmica) pode ser feito com o uso de resistores. Os
resistores são componentes que transportam corrente elétricas e ao fazê-lo se
aquecem liberando calor. Os resistores podem usados, por exemplo, para aquecer
água que ficará armazenada em um recipiente térmico ou na forma de vapor, a fim
de que o calor possa ser usado novamente mais tarde.
- Motor-bomba: nesta forma de armazenamento o que se faz é usar a
energia elétrica produzida pelo sistema eólico para alimentar uma bomba, movida
a eletricidade, que irá transportar a água de um corpo hídrico para um
reservatório em determinada altura. A energia ficará então, armazenada sob a
forma de energia potencial da massa de água armazenada que, quando for
necessário será liberada e poderá acionar uma turbina geradora de eletricidade
(parecido com uma usina hidrelétrica só que em proporções menores).
- Motor-compressor: o motor compressor é um mecanismo que permite o
armazenamento da energia eólica – elétrica na forma de energia potencial do ar
comprimido que pode ser armazenado em um recipiente próprio para posterior
utilização no acionamento de turbinas gerando, novamente, eletricidade.
- Motor-volante: o volante (também chamado de flywheel) é uma roda que
armazena a energia através do movimento giratório (energia cinética) por tempo
“indeterminado” (baseado na lei da conservação da energia a roda em movimento tende a permanecer em movimento
desde que não sofra a ação de nenhuma força contrária. Na flywheel existem
mecanismos que anulam as forças contrárias então, enquanto eles se mantiverem
íntegros o volante continuará girando.). A diferença entre o motor-volante e o
volante-mecânico é somente a forma de “dar a partida”: no primeiro, usa-se a
energia elétrica para acionar o movimento do volante e no segundo usa-se a
energia mecânica.
1.7 Condições necessárias para a instalação de parques eólicos
Conforme o site WWW.slideschare.net/pedropeixoto76/energia-elica os lugares masi apropriados para a instalação são e zonas
montanhosas e remotas sem obstáculos que originem turbulências. Geralmente a velocidade
aumenta com a altitude.
Requerem um tipo de vento constante,
mas não excessivamente forte. Antes de instalar um parque eólico é preciso:
• Conhecer bem os
terrenos;
• Levar a cabo uma
série de estudos sobre o impacto ambiental;
• Garantir que a paisagem
vai manter suas características naturais;
• ter a certeza de
que não vai estar em risco qualquer aspecto de interesse arqueológico, espécie
ambiental ou vegetal; e
• Não pode ser uma
reserva natural.
1.8 Vantagens e desvantagens da energia eólica
De acordo com o site http://www.energiasealternativas.com/beneficios-energia-eolica.html,
ar mais limpo é somente uma das razões para aumentar o papel da energia eólica na nossa mistura de provisão. Algumas
outras boas razões são:
• A energia eólica preserva recursos
hidráulicos;
• Ela é compatível com outros usos de terreno e pode servir como auxilio
ao desenvolvimento econômico rural;
• ela não produz emissões perigosas, ou resíduos sólidos tóxicos;
• a energia eólica é completamente renovável, altamente viável e muito
eficiente;
• ela é uma das fontes mais econômicas da nova geração de eletricidade
em grande escala, e está a se tornar ainda mais econômica na produção à medida
que atingem economias de escala e os preços de eletricidade aumentam;
• a energia eólica é favorável ao emprego e criação de postos de
trabalho, apóia o crescimento econômico, gera turismo a comunidades locais e cria
receitas alternativas a agricultores que arrendem as suas terras;
• compensa as emissões de outras fontes de energia, reduzindo assim a
nossa contribuição para as alterações climáticas globais;
•
Além disso, a utilização de vento
para produzir energia suficiente para mais de 200 casas (2, 000, 000 de
quilowatt-hora) de eletricidade em vez queimar carvão deixará 900, 000 quilogramas de
carvão na terra e reduzirá emissões de gás de estufa anuais em 2, 000
toneladas. Isto tem o mesmo impacto positivo que tirar 417 carros da estrada ou
plantar 10, 000 árvores.
Segundo TORRES, FERRARO E SOARES (2010), o uso da energia eólica também
traz impactos socioambientais negativos. Dentre eles podemos destacar:
• primeiramente, os impactos sonoros devido ao ruído dos rotores e que
variam de acordo com o tipo de equipamento utilizado: as turbinas de múltiplas
pás são menos eficientes e mais barulhentas que os aerogeradores de hélices de
alta velocidade.
• um segundo tipo de impacto socioambiental é o visual, que é decorrente
do agrupamento de torres e aerogeradores, principalmente no caso de centrais
eólicas com um número considerável de turbinas, também conhecidas como parques
ou fazendas eólicas.
• outro aspecto negativo das centrais eólicas é a possibilidade de
causar interferências eletromagnéticas, que podem provocar perturbações nos
sistemas de comunicação e transmissão de dados (rádio, televisão, etc.). Essas
interferências variam muito segundo o local de instalação da usina e suas
especificações técnicas – particularmente o material utilizado nas pás.
• Por fim, há a possibilidade de interferência dos parques eólicos nas
rotas de migração das aves, fator que deve ser devidamente considerado nos
estudos e relatórios de impactos ambientais.
1.9 Custos
Os custos da produção e de instalação dessas turbinas vêm baixando
significativamente nos últimos tempos, viabilizando cada vez mais a utilização
dessa fonte alternativa de energia. Admite-se que o preço do quilowatt-hora de
energia elétrica de origem eólica possa baixar ao nível de 8 centavos de dólar,
um valor extremamente competitivo, comparando com outras fontes energéticas.
1.10 Principais produtores mundiais
Segundo LUCCI, ANSELMO, BRANCO e MENDONÇA (2010), com base em dados de 2009, os Estados Unidos lideram o ranking
mundial de produção de energia eólica com 22,1% e 35.159MW, seguido da china
com 16,3% e 26.010MW. Em terceiro lugar está à Alemanha com 16,2% e 25.777MW.
Logo depois, em quarto lugar, está à Espanha com 12,0% e 19.149MW. Em quinto
lugar está à índia com 6,9% e 10.9255MW. A sexta posição está ocupada pela
Itália, que possui 3% da produção mundial e 4.850MW de potencia, seguida pela
frança com 2,8% e 4.521MW. Em oitavo lugar está o Reino Unido com 2,5% e
4.092MW. Na nona colocação está Portugal com 2,3% e 3.535MW, seguido da Dinamarca
com 2,2% e 3.497MW. O total da produção dos 10 maiores produtores mundiais é de
88,3% e 137.515MW. O resto do mundo produz 21.698MW e 13,7%. O total mundial é
de 159.213MW.
1.11 A energia eólica no Brasil
Conforme o site http://www.suapesquisa.com/energia/energia_eolica_brasil.htm
Apesar de ter um território vasto com ótimo potencial
de geração de energia elétrica utilizando o vento, o Brasil ainda produz pouca
energia a partir desta fonte. Atualmente, o Brasil produz cerca de 1.200
megawatts, correspondendo a apenas 0,6% de participação no sistema elétrico
nacional. São apenas 46 parques eólicos (usinas eólicas) em todo território
nacional (dados de 2012)c
Porém, a boa notícia é que o governo federal
contratou 140 novos empreendimentos que deverão estar em operação até o final
de 2013. Com estes novos parques eólicos, passaremos a produzir cerca de 5 mil
megawatts, passando para 4,2% de participação no sistema elétrico nacional.
Esta expansão está atraindo grandes empresas
internacionais que apostam no crescimento deste tipo de energia no
Brasil.
A geração de energia elétrica através desta fonte é de extrema
importância para o Brasil, pois se trata de uma fonte renovável e limpa. Com a
energia eólica, nosso país está dando um grande passo na direção do
desenvolvimento sustentável.
- Complexo Eólico Alto Sertão I - localizado
no semiárido baiano, é o maior parque gerador de energia eólica do Brasil e
também da América Latina. As 184 torres geram 294 megawatts de energia (cerca
de 30% de toda energia eólica gerada no Brasil). Inaugurado em junho de 2012, o
complexo pertence a empresa Renova Energia e teve investimento de 1,2 bilhão de
reais.
- Parque Eólico de Osório: instalado no município gaúcho de
Osório, é o segundo maior centro de geração de energia eólica no Brasil (em
2011). Possui a capacidade instalada de 150 megawatts.
- Usina de Energia Eólica de Praia Formosa: instalada na cidade de Camocim (Ceará). Possui a
capacidade instalada de 104 megawatts.
- Parque Eólico Alegria: instalado na
cidade de Guamaré (Rio Grande do Norte). Possui a capacidade instalada de 51
megawatts.
- Parque Eólico do Rio de Fogo:
instalado na cidade de Rio do Fogo (Rio Grande do Norte). Possui capacidade
instalada de 41 megawatts.
- Parque Eólico Eco Energy: instalado na
cidade de Beberibe (Ceará). Possui capacidade instalada de 25 megawatts.
1.12. Parque eólico de Osório – RS
Segundo o
site http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/energia/obras-e-projetos/parque-eolico-de-osorio-rs
os Parques Eólicos de Osório, localizados no município
gaúcho de mesmo nome, formam o maior complexo
gerador de energia a partir do vento da América
Latina. Com 150 megawatts de energia instalada, um dos destaques do empreendimento é produzir energia limpa
e renovável, sem emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos gases
responsáveis pelo efeito estufa.
A
transformação do vento em energia ocorre por meio das turbinas eólicas, também
conhecidas como aerogeradores ou cata ventos. As turbinas eólicas de Osório são dotadas de um
sistema que orienta o rotor na direção do vento. As pás, que medem 35 metros, regulam
automaticamente sua inclinação para otimizar a incidência do vento. Foram desenvolvidas com
mesma tecnologia da indústria aeronáutica.
O projeto é integrado por três parques, que
reúnem 75 aerogeradores de 2 megawatts cada um, instalados em
torres de concreto,
a 100 metros de altura.
A energia
gerada anualmente equivale ao consumo residencial de 650
mil pessoas, mais do que a metade da
população de uma cidade como Porto Alegre. No caso do Rio Grande do Sul, a energia eólica tem um papel
estratégico, pois a época dos ventos coincide com
o período de seca no Estado. A produção de energia
estimada é de 425 GW/ano.
Os primeiros estudos para a
criação dos parques começaram
em 1999. O primeiro aerogerador foi ligado em abril de 2006. Até o final daquele ano, todos
os 75 equipamentos estavam operando comercialmente.
O projeto
foi o primeiro a receber o licenciamento ambiental pelos órgãos estaduais e foi
pioneiro no desenvolvimento de métodos de avaliação
do impacto ambiental. Foram realizados estudos e monitoramento nos três anos
que antecederam a
implantação do complexo.
Além de não emitir gases poluentes, os parques eólicos preservam
a fauna e flora dos campos onde estão
localizados. Como parte das medidas compensatórias, o empreendimento está
realizando obras de saneamento na região, revitalização de lagoas
e proporcionando cursos na área de educação ambiental.
Osório foi
o primeiro parque eólico do
País a receber recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e também o primeiro a fazer parte do Sistema
Interligado Nacional (SIN), controlado pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS).
Cerca de 5 mil trabalhadores diretos e
indiretos participaram da obra. O trabalho de infra
estrutura exigiu a construção de uma estrada de 24
quilômetros no interior dos parques. Foram utilizados 430 metros cúbicos de concreto
e 60 toneladas de aço nas bases das torres.
Desenvolvido pela empresa Ventos do Sul, o complexo tem como sócia-majoritária a Enerfin Enervento, controlada pelo grupo espanhol Elecnor.
Desenvolvido pela empresa Ventos do Sul, o complexo tem como sócia-majoritária a Enerfin Enervento, controlada pelo grupo espanhol Elecnor.
O Brasil
tem ainda um imenso potencial eólico ainda não aproveitado. Hoje possui
cerca de 300 megawatts instalados, mas pode chegar a 143.000 megawatts, de acordo
com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro.
2. Metodologia
Realizamos nosso projeto com idas semanais à Biblioteca Monteiro Lobato,
do Colégio Estadual Monte Alverne, nos meses de março, abril, maio, junho e
julho, onde pesquisamos em livros, revistas, jornais, internet, entre outros.
Com o intuito de demonstrar como a energia eólica é transformada em
energia elétrica chegando às residências de tal forma, construímos um
experimento nos meses de agosto e setembro.
Após realizarmos a pesquisa e o experimento, começamos a fazer o
relatório no mês de agosto, terminando-o após a realização das entrevistas, que
foram realizadas com alunos do 2º ano do ensino médio de um colégio estadual da
região do Vale do Rio Pardo e com um profissional da área da física, no mês
seguinte.
Posteriormente ao termino do nosso projeto, estamos apresentando-o em
outubro.
3. Cronograma
Pesquisa
|
Entrevista
|
Experimento
|
Relatório
|
Apresentação
|
|
Março
|
X
|
||||
Abril
|
X
|
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Maio
|
X
|
||||
Junho
|
X
|
||||
Julho
|
X
|
||||
Agosto
|
X
|
X
|
|||
Setembro
|
X
|
X
|
X
|
||
Outubro
|
X
|
4. Analise de dados
Para aprofundar nosso conhecimento, realizamos duas entrevistas.
A primeira foi realizada com alunos
do ensino médio de uma escola estadual da região do Vale do Rio Pardo, com o
intuito de averiguarmos qual o conhecimento dos mesmos sobre o tema abordado
até o presente momento. Nesta entrevista fizemos as seguintes perguntas:
1. Você sabe definir a energia
eólica? Se a resposta for afirmativa, defina-a.
2. Você sabe como ocorre a formação
do vento?
3. Você tem conhecimento de como
ocorre à transformação da energia eólica em elétrica, e como a mesma é
armazenada?
4. Você conhece alguém que possua
côo fonte de eletricidade a energia eólica?
5. Em sua opinião, é interessante
que a energia eólica seja utilizada para gerar eletricidade? Por quê?
Após realizarmos a entrevista com os
alunos, obtivemos as seguintes respostas:
1. Você sabe definir a energia eólica?
Se a resposta for afirmativa, defina-a.
13,8% dos alunos responderam que não
sabiam definir a energia eólica e 86,2% souberam definir. Dentre os alunos que
disseram que sim, as definições dadas foram que a energia eólica é movida pela
ação do vento para fabricação de eletricidade; que é a energia produzida com a
força dos ventos, produzindo-se então energia mecânica e após transformada em
energia elétrica; dentre outros.
2. Você sabe como ocorre a formação do
vento?
95,7% dos alunos responderam que não sabiam como ocorre a formação do
vento e 4,3% disseram que sabiam. Os alunos que responderam que sabiam disseram
que o vento é formado através do ar quente que sobe.
3.
Você tem conhecimento de como ocorre à transformação da energia eólica em
elétrica, e como a mesma é armazenada?
91.5% dos alunos responderam que não
sabiam como ocorre a transformação da energia eólica em elétrica e 8,5%
responderam que sabiam. Já para a pergunta do armazenamento, 97,88% dos alunos
responderam que não sabem e 2,12% disseram que sabiam.
4.
Você conhece alguém que possua como fonte de eletricidade a energia eólica?
98,94% dos alunos responderam que não conheciam ninguém que tivesse como
fonte de eletricidade a energia eólica e 1,04% respondeu que conhecia, no caso
um familiar que mora em
Porto Alegre.
5. Em sua opinião, é
interessante que a energia eólica seja utilizada para gerar eletricidade? Por
quê?
3,20% dos alunos responderam que não sabiam o que era a energia eólica e,
portanto, não saberiam responder a esta pergunta e 96,80% dos alunos
responderam que era interessante a utilização desta fonte de energia,
principalmente, pois ela é renovável.
A segunda entrevista foi realizada
com um profissional da área da física, com o objetivo de enriquecer mais o
nosso trabalho. Nesta entrevista fizemos as seguintes perguntas:
1. Defina a energia eólica.
2. Como a energia eólica chega às
residências das pessoas que possuem como fonte de eletricidade a mesma, na
forma de energia elétrica?
3. Quais são as medidas que precisam
ser tomadas antes da instalação de parques eólicos?
4. Atualmente, nas cidades em que a energia eólica é uma realidade, o
preço da energia elétrica baixou?
5. Quais são as vantagens e as desvantagens da energia eólica?
6. Você provavelmente possui algum conhecimento sobre a energia eólica.
Sendo que nos meios de comunicação, o assunto é muito tratado, fale um pouco
sobre a energia eólica no Brasil.
Após realizarmos a entrevista obtivemos as seguintes respostas:
1. Defina a energia eólica.
Para o entrevistado energia
eólica É a energia que provem da força dos ventos. Os ventos são massas de
ar que se deslocam por ação do aquecimento produzido pela energia solar na
crosta terrestre. O ar aquecido tente a subir e o ar frio desce produzindo um
movimento resultante deste processo chamado de convecção.
2. Como a energia
eólica chega às residências das pessoas que possuem como fonte de eletricidade
a mesma, na forma de energia elétrica?
Segundo o entrevistado O
Brasil assim como outros países possuem mais de uma forma de produzir energia
elétrica, ou seja, mais de uma fonte de energia primária que serve para
movimentar grandes geradores elétricos e estes é que produzem a energia
elétrica que é considerada uma energia secundária. Uma destas fontes primárias
é a energia eólica que movimenta, por meio de grandes torres com hélices os
aerogeradores. A matriz energética brasileira atualmente, conta com mais de 70%
da fonte de energia primária baseada em hidrelétricas, que fazem uso da energia
potencial hídrica de grandes reservatórios. Como o sistema de transmissão de
energia é todo interligado, a energia elétrica produzida, por exemplo no parque
eólico de Osório, provavelmente chegue as nossas residências.
3. Quais são as medidas
que precisam ser tomadas antes da instalação de parques eólicos?
De acordo com o entrevistado o investimento para a construção de um parque eólico é de grande volume.
Para tanto estudos aprofundados devem ser feitos na etapa de anteprojeto. Estes
estudos, entre vários, estão à medição da intensidade e periodicidade dos
ventos, que devem ter certa intensidade e constância para que possam, ao se
chocar com as hélices do aerogerador, converter esta energia em movimento e por
fim energia elétrica.
4. Atualmente, nas cidades em que a
energia eólica é uma realidade, o preço da energia elétrica baixou?
O entrevistado respondeu que não tinha conhecimento para responder, mas dependendo da concessionária de energia
elétrica pode acontecer. A legislação tarifária brasileira permite contratos
diferenciados para os vários tipos de consumidores: industrial, rural,
residencial entre outros.
5. Quais são as vantagens e as
desvantagens da energia eólica?
Do ponto de vista do entrevistado a grande vantagem é a sua origem. Vem da energia solar que é a uma forma de energia
que recebemos diariamente na nossa casa completamente gratuita e sem causar
nenhum prejuízo ao meio ambiente. Uma desvantagem é a forma com que
aproveitamos esta energia que é por meio da movimentação de hélices de grandes
aerogeradores suspensos em altas torres, que de alguma forma muda o meio aonde
estão. Esta mudança se dá no aspecto visual, no ruído, na interferência na rota
de migração de aves, entre outros.
6. Você provavelmente possui algum
conhecimento sobre a energia eólica. Sendo que nos meios de comunicação, o
assunto é muito tratado, fale um pouco sobre a energia eólica no Brasil.
Para o entrevistado é uma
das formas de diversificarmos a matriz energética brasileira, pois como temos
observado, a geração baseada em hidrelétricas fica muitas vezes prejudicada
pela desuniformidade das chuvas, ocasionando com isto a diminuição da
disponibilidade de energia elétrica no sistema de potencia do país. Atualmente
parece que a tecnologia utilizada nos parques eólicos ainda é em grande
parte vinda de fora. O entrevistado também crê que com o aumento do número de
parques eólicos possamos ter o desenvolvimento de tecnologia nacional o que
promove o desenvolvimento de uma cadeia produtiva, gerando emprego e
oportunidades de emprego.
Além de realizarmos as entrevistas,
construímos um experimento, com o objetivo de demonstrar como a energia eólica
é transformada em eletricidade, chegando às residências. Para construir este
experimento utilizamos os seguintes materiais:
- 1 hélice;
- 1 suporte de prateleira;
- 1 base de madeira
- papelão
- lâmpadas de pisca-pisca
- 1m de fio condutor preto e 1m de
fio condutor azul
- erva
- tinta preta, verde, laranja,
amarela e branca
- parafusos
- 3 pregos
Para
construirmos nossa maquete, primeiramente montamos a casa, utilizando o papelão
e pintando-a nas cores laranja e verde. Então fizemos a grama, colando a erva
na base de madeira, e também pintamos a estrada com a cor cinza. Em seguida
montamos o cata-vento, prendendo o motor e a hélice junto ao suporte. Após
isto, prendemos este cata-vento na maquete e emendamos os fios condutores às lâmpadas.
Para que as luzes ascendam ligamos um ventilador, que foi colocado em frente ao
cata-vento, para imitar a ação do vento. Então a hélice começa a girar, fazendo
com que o motor comece a produzir energia, que através dos fios condutores,
chegam às lâmpadas e elas ascendem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos
com este projeto, que a energia eólica é uma energia alternativa, renovável,
que é produzida pela força do vento, captada com a ajuda de aerogeradores e
transformada em outros tipos de energia, como a elétrica.
Como
ela não é constante durante todo o ano, precisa ser armazenada, sendo que sua
armazenagem pode ser elétrica ou mecânica. No caso da energia elétrica, ela não
pode ser armazenada de tal forma, então podem ser utilizados alguns mecanismos,
dentre os quais bateria, geração de H2, calor, motor-bomba, motor-compressor ou
motor-volante.
Além de a energia eólica ser uma alternativa limpa, ela
possui outras vantagens, das quais podemos destacar que ela preserva recursos hidráulicos, não produz emissões perigosas, nem resíduos
tóxicos, quando em grande escala é econômica e gera empregos.
Entretanto ela também possui
desvantagens, como impactos sonoros, visuais, interfere na rota de migração de
aves e pode provocar interferências eletromagnéticas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: o homem
no espaço global 2º grau. São Paulo: Saraiva 2002. P. 123.
ÂNGELO, Elizangela; FAVALLI, Leonel
Delvai; PESSOA, Karina Alessandra. Ciências. São Paulo: Scipione, 2011. P. 197.
FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo
Gilberto de Toledo; TORRES, Carlos Magno. Física, Ciência e Tecnologia. Volume
3. São Paulo: Moderna, 2010. P. 190
a 192.
BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA,
Cláudio; LUCCI, Elian Alabi. Território e sociedade do mundo globalizado. São
Paulo: Saraiva 2010. P. 215
me agudou muito obrigado
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